Acredito que o maior objetivo
deste exercício seja refletir sobre a transformação que passamos em nossa
cultura mediante a transformação tecnológica em que fomos nos inserindo
conforme o surgimento das novas tecnologias de comunicação.
Lembro-me de meu pai,
trabalhador do ramo metalúrgico entre os anos 80 a 90 (geração baby boomer),
onde o avanço tecnológico da época era a criação da televisão a cores. Percebia
que sua interação com o trabalho era objetiva, trabalhar para manter seu
salário e poder dar condições dignas a sua família.
Da época em que viveu em
ambiente profissional meu pai para o momento que vivo eu, muitas coisas
mudaram, outras tantas surgiram, principalmente com o avanço da tecnologia.
Hoje nos permitimos utilizar outras nomenclaturas de espaço que em outras
décadas jamais seriam pensadas como a cibercultura.
De acordo com o primeiro
capítulo do Livro da Disciplina, aprendemos, que no contexto entre cultura e
cotidiano está o fenômeno social cibercultura, que abrange os fenômenos
relacionados ao ciberespaço. Percebo no texto lido uma excelente definição
sobre ciberespaço que é a consideração de uma virtualização da realidade
cotidiana física, a migração entre o mundo real para o mundo de interações
virtuais.
A autora recomenda que de
forma estratégica devemos reconhecer essa mediação digital e através de
conexões em processos colaborativos coletivos realizar a produção de conteúdo.
O texto mostra que a sociedade
da atualidade passou a também ser produtora de conteúdo, e o conhecimento da
cibercultura possibilita a criação de novos territórios recombinantes.
Aprendemos com o texto que um
mesmo indivíduo pode estar inserido em diversos grupos, fato que surgiu com a
sociedade contemporânea. O integrante assume papeis de identificação de forma
mais dinâmica sem a necessidade de se deslocar geograficamente.
O texto Vínculos
Organizacionais, produzido pelos autores Gustavoi Garcez Kramer e José Henrique
de Faria mostram que de acordo com (Kanaane, 1999; Tavares, 2000; Certo e Peter,
1993; Wright, Kroll e Parnell, 2000), as pessoas vinculadas a uma organização
acabam considerando os objetivos dessa organização um projeto comum.
Tenho diversas lembranças das
festas de final de ano e que as empresas a qual meu pai prestava serviço
convidavam para uma confraternização os funcionários junto a seus familiares.
Acredito que essa era a forma de vínculo e participação de objetivos mais próxima
dos funcionários dessas instituições. Acredito que em comparação ao tempo de
meu pai, a minha geração (millennials), geração atual e cada vez mais estaremos
mais próximos das empresas em que trabalhamos.
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